Devaneios vivi
E nestes passeios
O querer estar cheio me veio.
Cansei do asseio e do freio.
Insosso e inodoro recheio
De vento passageiro
Experimentei e reprovei.
Cético, chato e amável.
Que paradoxo me tornei.
Hoje a caneca com a borra seca
Na vitrola Gal geme canções de amor
Na estante os livros, romances e Nietzsche.
Quem me dera ficar livre dos filmes
E de tudo q fosse doce, tinto e quente.
Conflito, delírio, inquietação e vertigem
Você veio e mudou meu anseio
Hoje pediria um pacote do correio
Um frasco com uma gota do seu cheiro.
E que depois
Sem que nada fosse dito
Você se instale de uma vez por todas
Aqui dentro do meu seio.
Isa Jambo.
14/11/2011 - 00:44hs
Nenhum comentário:
Postar um comentário