domingo, 13 de novembro de 2011

Devaneios vivi
E nestes passeios 
O querer estar cheio me veio.
Cansei do asseio e do freio.


Insosso e inodoro recheio 
De vento passageiro
Experimentei e reprovei.
Cético, chato e amável.
Que paradoxo me tornei.


Hoje a caneca com a borra seca
Na vitrola Gal geme canções de amor
Na estante os livros, romances e Nietzsche.
Quem me dera ficar livre dos filmes
E de tudo q fosse doce, tinto e quente.


Conflito, delírio, inquietação e vertigem
Você veio e mudou meu anseio
Hoje pediria um pacote do correio
Um frasco com uma gota do seu cheiro.


E que depois
Sem que nada fosse dito
Você se instale de uma vez por todas
Aqui dentro do meu seio.

Isa Jambo.
14/11/2011 - 00:44hs

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